Opinião/Informação:
Quem me acompanha desde 2003, caminhada de 21 anos no JC (farei dia 03/07) sabe o quanto destaco a importância da EMBRAPA para o mundo. Ver o vice-governador, Tadeu de Souza, presencialmente visitando a EMBRAPA renova meu ânimo pelo AGRO familiar e empresarial local, renova meu ânimo em continuar com este espaço apoiando do pequeno ao grande produtor rural, pois sei que o crescimento desse setor impacta positivamente na saúde, educação e segurança. Essa ciência da Embrapa, esses cientistas da EMBRAPA precisam ser ouvidos e atendidos. É ciência de verdade, não é faz de conta. A apresentação que o Everton fez, logicamente que atualizada, eu já tive o prazer de ver várias vezes, inclusive feita por Chefes do passado. O vice Tadeu deve ter visto o gigantismo das tecnologias já existentes nesse órgão respeitado no mundo, mas ignorada por alguns doutores em clima e ambiente que não enxergam o ser humano, apenas a copa das árvores. Se alguém quiser comprovar, é só solicitar os registros das visitas que ONGs ambientalistas fizeram na EMBRAPA. Em outra postagem, vou divulgar a apresentação feita pelo atual Chefe Geral da EMBRAPA, pesquisador a quem tenho enorme respeito por seu conhecimento e modo de agir. É papo reto, não tem curva quando se trata em melhorar a vida no campo.
Parabéns ao vice-governador pela visita. É evidente que, em cima da hora, é pouca coisa que a Embrapa pode fazer para este ano, mas se os milhões dos países poluidores fossem para a EMBRAPA e/ou IDAM, a exemplo cito os 78 milhões do KFW, o caos social e econômico gerado por Estados Unidos, China e Europa seria muito menor no Amazonas.
Reunião ocorreu na sede da Embrapa em Manaus
Gestores da Embrapa Amazônia Ocidental reuniram-se nesta quarta-feira, 19/6, com o vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza, e comitiva com representantes de órgãos estaduais. A reunião teve por objetivo estreitar o relacionamento entre as duas instituições, para orientar decisões governamentais, com base no conhecimento científico gerado pela pesquisa, assim como conhecer soluções tecnológicas da Embrapa, que possam contribuir na segurança alimentar e no enfrentamento dos impactos das mudanças climáticas na região.
A reunião, realizada na sede da Embrapa, na rodovia AM-010, teve encaminhamentos para a efetivação de três compromissos. Um deles é aperfeiçoar os acordos de cooperação técnica já existentes entre a Embrapa e o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), a Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) para atender novas oportunidades de atuação.
Outro encaminhamento é a formalização pelo Governo do Estado, de um convite para a participação da Embrapa no grupo de trabalho sobre Segurança Alimentar, para o enfrentamento da estiagem em 2024.
Na ocasião, Everton Cordeiro, chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, apresentou principais soluções tecnológicas desenvolvidas para as condições do Amazonas, para as culturas da mandioca, milho, feijão-caupi, banana, guaraná, cupuaçu, citros, abacaxi, açaí, piscicultura e pecuária, que têm em comum o uso de tecnologias que permitem maior produtividade ocupando menos áreas e evitando desmatamentos.
Entre os exemplos apresentados para ações que podem contribuir na segurança alimentar, foram apresentadas soluções tecnológicas de baixo custo, como o sistema integrado de produção de alimentos (Sisteminha Embrapa) e alimentos biofortificados que foram avaliados e adaptados às condições do Amazonas, por exemplo o feijão-caupi BRS Tumucumaque, que tem em suas características o alto teor de ferro e zinco, assim também como técnicas de manejo para aumento da produtividade da mandioca, cultura de grande importância socioeconômica no estado, entre outras informações.
Outro encaminhamento dado a partir da reunião é a elaboração de uma proposta com o apoio da Embrapa e a Sedecti para apresentar ao consórcio dos governadores da Amazônia, para uma articulação interestadual e interinstitucional, para combate à Monilíase, uma doença grave que ataca os frutos do cacaueiro e do cupuaçuzeiro em qualquer fase de desenvolvimento e podendo causar perdas de até 100% da produção. Causada pelo fungo Moniliophthora roreri, a monilíase está presente todos os países produtores de cacau da América Latina, e no Brasil a doença ainda é considerada quarentenária, com recentes focos da doença terem surgidos em plantios no Acre e no Amazonas, colocando o Brasil em alerta.
“Hoje, a gente teve a oportunidade de conhecer pesquisas importantes para o Brasil e principalmente importantes para a Amazônia, porque aqui se desenvolvem pesquisas focadas e ligadas diretamente ao bioma amazônico”, destacou o vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza. O chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, Everton Cordeiro, ressaltou a importância da parceria com as instituições vinculadas ao Governo do Estado. “O compromisso que a Embrapa tem com a produção agrícola sustentável, com a segurança alimentar dos povos amazônicos, ela se dá porque o Governo do Estado dá esse apoio”.
A comitiva governamental foi composta por mais de 20 pessoas de diversas instâncias do governo do estado, como da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti); Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam); da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam); da Secretaria-executiva adjunta de Pesca e Aquicultura (Sepa); e equipe técnica da vice-governadoria. Pela Embrapa participaram do encontro os chefes-adjuntos de Pesquisa e Desenvolvimento, de Transferência de Tecnologia, de Administração, supervisores e pesquisadores convidados.
Síglia Souza e Maria Tupinambá (66/AM e 114/AM)
Embrapa Amazônia Ocidental
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