Opinião/Informação:
Essa minha foto com o Petrucio e o Wilson é de 2019, durante a volta da EXPOAGRO, depois de 5 ou 6 anos sem ter sob alegação de que não tinham recursos. A gente sabe que dinheiro sempre tem, problema é a prioridade na aplicação. Fico muito feliz quando vejo a SEPROR anunciar que o Governo Federal vai colocar R$ 229.000,00 reais na conta do agronegócio familiar do Amazonas. Quem quiser chamar de agricultura familiar sem problema, o que quero mesmo são os R$ 229.000,00, sem intermediário, sem festa, sem foto, direto na conta do produtor rural. Isso só foi possível porque o candidato Wilson Lima me ouviu, ouviu o Petrucio, a FAEA, OCB e FETAGRI e determinou a adesão (aqui o governo estadual tem que aportar um recurso). Hoje, o Amazonas já está inserido com a grana caindo na conta do produtor rural. Aqui vai um grande reconhecimento aos prefeitos dos municípios que estão nesse programa federal. O Garantia Safra é um FUNDO. Os pré-candidatos a vereador e prefeito precisam falar com a coordenação desse programa na SEPROR. Com secas recorrentes diante do aquecimento global (é o que se fala) causado pelas economias poluidoras de Estados Unidos, China e Europa, nosso guerreiro ribeirinho vem pagando a conta e vivendo sem dignidade. Lembro que GARANTIA SAFRA não é SEGURO RURAL. Esse programa precisa de um ajuste, precisa mudar a forma de comprovar a perda da produção in loco. Isso tem custo e demora. Já tem satélites e órgãos com competência e imagens que comprovam a adversidade sofrida na área rural, sem necessidade de deslocamento.
Em síntese, reconheço os avanços do atual governo, sem deixar de fazer minhas cobranças e sugestões, principalmente em cima da ADS, de um IDAM menos político, a DATA BASE na conta da SEPROR, e de uma SEMA totalmente mudada por razões que já faladas anteriormente. Sem ZEE, travas ao empreendedorismo e o caboclo sem dignidade mesmo preservando um patrimônio florestal que vale R$ 1,5 trilhão ao ano. Ainda tem a mistura privada x pública não recomendável, e a ausência na solenidade de concessão dos licenciamentos, como aconteceu no caso do Potássio na sede do governo. Pós eleição, se eu fosse o governador, pensaria na união da SEPROR e SEMA, e quem sabe até a SEDECTI. Criaria a Secretaria de Desenvolvimento Regional Sustentável – SDRS/AM. Hoje, vejo muito paralelismo de ação, facilitaria o diálogo que é quase inexistente.
Garantia Safra nasceu com FHC, mantido por Lula, Dilma, Temer, Bolsonaro e Lula. Quem estendeu ao Amazonas foi a presidente Dilma, antes era só nordeste. Ajudei muito nesse processo enquanto gestor da Conab, nem era minha atribuição, mas sou AMAZONAS, defendo o agro do muito pequeno até o grande produtor rural. Sei o quanto é PERIGOSO viver num estado sem produção de alimentos que atenda a demanda local.
THOMAZ RURAL
