Opinião:
É muito bom saber desses números e a esperança de dias melhores ao PIM/ZFM. O setor agropecuário do Amazonas sempre foi e continuará sendo parceiro do PIM/ZFM. O CADAAM, parceria entre FAEA, FIEAM e FECOMERCIO, é a prova concreta de união e diálogo entre as entidades.
É incontestável a importância do PIM/ZFM ao Amazonas, assim como é incontestável que só o AGRO familiar e empresarial pode levar melhores dias aos municípios do interior e, com isso, movimentar os setores de serviços, comércio e indústria/agroindústria do Amazonas preservado, mas com 65,6% abaixo da linha de pobreza.
Com esse percentual recentemente apontado pelo IBGE é focar nas convergências, que são muitas, e com grande urgência. Sem comida o povo adoece, não aprende na escola e gera violência.
A floresta já está em pé, e vai ficar, mas o código florestal nos permite usar 20% e a EMBRAPA já tem tecnologias suficientes para a convivência harmônica entre a produção e a sustentabilidade. Não podemos ter, nem negociar, um santuário ecológico com 65,6% na pobreza sendo um estado rico e já preservado. Eu já presenciei duas apresentações da EMBRAPA no CADAAM, ambas no auditório da FIEAM. Inesgotáveis as potencialidades que coincidem com as 22 cadeias produtivas prioritárias do IDAM/SEPROR.
O poder de consumo de alimentos do PIM/ZFM é muito grande, boa parte de nossos produtos regionais podem ter esse direcionamento, assim como a criação de agroindústrias com nossa matéria-prima.
Mas temos que cobrar o ZEE enrolado e ignorado pela área ambiental pública desde 2003 e, o pior, ignoram até o pedido do governador. Aqui no Amazonas, já passaram o assunto para a SEDECTI em 2021, depois de enrolar por três anos.
Quem pagou a conta, quem está pagando a conta, foi dito pelo IBGE (65,6% abaixo da linha de pobreza) recentemente. Até quando?
THOMAZ RURAL
