De novo! Que caminhos devemos seguir?

Opinião:

De novo, novamente, outra vez o principal modelo econômico do Amazonas (PIM/ZFM) recebe nova investida de São Paulo. Não é um assunto que tenho tanto domínio, mas pelo que tenho lido, o que saiu do SENADO FEDERAL (reforma tributária) já não era uma situação tão boa ao nosso Estado, ao modelo. Agora, na Câmara, a situação pode ainda piorar. Espero que não!

Outros modelos econômicos no Amazonas estão travados por questões ambientais. Não ganhamos, até hoje, um centavo do Brasil e do mundo por manter a floresta em pé (incompetência dos ambientalistas), e constantemente o modelo PIM/ZFM é atacado. Alguns guardiões da floresta receberam a miséria de 50 reais por longos anos, apesar dos bilhões do Fundo Amazônia que vieram para cá até o presidente Bolsonaro corretamente acabar com a festa. A CPI mostrou para onde foram esse bilhões, menos para a ponta, para o guardião só miséria.

O comércio de importados em Manaus já foi forte, acabou. O Distrito Agropecuário, apesar dos bons empreendimentos que já tem, ainda bem longe de ser o ideal, o que queremos e precisamos.

No meu entendimento não foi o modelo PIM/ZFM que manteve a floresta em pé, essa é uma defesa, é uma estratégia errada usada que não é verdadeira, basta analisar números, e o Brasil já percebeu isso, mas parlamentares insistem nesse errado caminho. Até editorial do OGLOBO já mencionou esse argumento desconstruindo.

Existem vários argumentos técnicos para defender o atual modelo econômico, usar a floresta é um tiro no pé e não vem resolvendo.

Certo mesmo é que, como não criamos alternativas em 56 anos de PIM/ZFM, governadores focaram só no PIM/ZFM, temos que lutar fortemente para manter nosso PIM, sem perder mais um segundo sequer para encontrar outros caminhos que não andam, estão travados por questões AMBIENTAIS. Lá fora pode tudo, aqui não pode nada!.

Temos o AGRO, a mineração, gás, entre tantas outras, mas gols contra que tomamos de gente daqui, com aval internacional, sequer, em 20 anos, conseguimos asfaltar a BR-319 que já está aberta, nenhuma árvore será derrubada, mas criaram um GT para nos enrolar por mais um tempo.

Pior é que, Estados Unidos, China, Índia, União Europeia esquentaram o planeta, continuam poluindo, e nós, apesar da floresta em pé, estamos convivendo com fumaça, seca, mortes de peixes e pobreza extrema. Abaixo, volto a mostrar, além da matéria do Jornal ÀCRÍTICA, alguns dados estatísticos sobre a situação no Amazonas.

Quem trava o Amazonas é a área ambiental, vamos respeitar o código florestal, não derrubar uma árvore sequer (só dentro dos 20%), mas com outros interlocutores. Os que estão aí nada fizeram em 10 anos, e ainda jogam a solução para o futuro.

Com tanta pobreza em nosso Estado, 60%, já passou da hora de sentar os três poderes com os órgãos de controle e destravar o estado com toda responsabilidade, respeito ambiental e, principalmente, respeito aos 60% que estão com fome e não podem esperar o futuro crédito de carbono, o futuro REDD+ e a futura CONCESSÃO FLORESTAL. Os poderes e órgãos de controle devem sair do seu quadrado e dialogar permanentemente. Só tem gente inteligente, o caminho será encontrado para o bem dos 60% que não sabem o que vão comer hoje. É o que sonho!

Com fome, as pessoas adoecem (hospitais lotados), não tem como assimilar o conteúdo da educação e a violência (sem emprego e sem perspectiva) só aumenta.

Eu já fui assaltado duas vezes em Manaus, uma com faca, outra com revólver. Tive a sorte de sair quase ileso, a faca ainda pegou meu peito (tenho a marca). O ser humano precisa ter vida digna, melhora para todos.

Por fim, quero lembrar que na AM-010, temos a EMBRAPA com tecnologias suficientes do AGRO em total harmonia com a floresta em pé, pouco ou quase nada visitada pelos doutores em clima e ambiente do Amazonas. Já sabem tudo! Tecnologias que podem gerar renda e interiorizar o desenvolvimento. Captar recursos internacionais não é TUDO, os bilhões mostrados na CPI confirmam, pois a POBREZA só aumentou por aqui.

Queremos para o bem do nosso interior o ZEE, energia solar, internet, poço artesiano, sementes, mudas e assistência técnica (quando não for presencial, tem no celular a do SENAR, SESCOOP, SEPROR, EMBRAPA, ACADEMIA e afins). O empreendedorismo do SEBRAE tem em EAD, no celular.

NÃO INVENTEM A RODA, NÃO ENROLEM MAIS O POVO POBRE COM RANCHOS, ELES QUEREM DIGNIDADE, TODOS OS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS QUEREM o que JÁ TEMOS.

THOMAZ RURAL

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