Opinião:
Antes de comentar o título desta postagem, ressalto que é muito injusto o tratamento que vem sendo dado pelo governo federal ao Amazonas só porque a população deu maioria ao candidato Bolsonaro que perdeu para o Lula. O atual governo nem de longe é igual o que viabilizou o gasoduto, ponte e arena. Optou pelo Pará, que tem muito maior desmatamento, para fazer investimentos na capital, investimentos de bilhões para a COP-30. O discurso de que passou a eleição e que vai governar para TODOS só está no discurso quando se trata de Amazonas. Será que os tempos de GASODUTO, ARENA E PONTE vão voltar? O nosso povo não pode ser penalizado, mas está sendo. Agora, inicio comentário sobre o título da postagem…
A distância da área ambiental do Amazonas (pública e privada) do setor produtivo (SEPROR), das instituições de crédito e da ACADEMIA tem gerado atrasos econômicos, sociais e ambientais ao Amazonas quase irreversíveis, em especial aos quase 60% sem emprego e na pobreza. Isso precisa mudar!
No Amazonas, falar em “pecuária” parece que você está falando de algo errado, mas no Pará a situação é bem diferente, tanto que, vejam as notícias que vem de DUBAI que divulgo abaixo. Em DUBAI, na COP-28, o Pará levou o tema “pecuária” que aqui, no Amazonas, parece palavrão para alguns doutores em clima e ambiente.
Apesar de mal assessorado pela área ambiental, eu entendi o pedido que o governador Wilson Lima fez em pronunciamento. No fundo, ele estava cobrando investimentos ao Amazonas quando se referia à AMAZON. Por termos 97% da floresta preservada, responsáveis por manter o clima adequado ao mundo, temos sim que cobrar todos os países do mundo (governo e empresas privadas) para tirar os 60% que passam fome no estado e que mantém a floresta. O equívoco foi vincular o pedido em razão do vínculo do nome da AMAZON ao nosso estado, mas de A a Z, seja público ou privado, semelhante ou não com o nome do nosso estado, temos sim que cobrar investimentos ao interior para tirar os 60% da pobreza que não tem emprego já que o dinheiro das ONGs ficou no meio do caminho, nas diretorias, na militância partidária, segundo a CPI corretamente idealizada e defendida pelo senador Plínio Valério.
Abaixo, divulgo dois mapas que mostram nosso atraso…
A proposta que a área ambiental do Amazonas levou foi muito fraca, ainda mais se compararmos com o que apresentou o vizinho Pará. Ou o governador Wilson Lima muda sua equipe na área ambiental, ou terá o estado em continuo empobrecimento (estou falando dos quase 60% de habitantes), desgastado como aconteceu com os governadores anteriores, uma vez que, em dez anos de gestão de gestores com origem na FAS na SEMA, não fizeram o ZEE, que é uma política ambiental, nem transformaram o trilhões do patrimônio florestal em vida digna para quem preservou a floresta.
Sempre bom lembrar que na CPI foi dito que a FAS começou com 20 milhões de recurso público, mais 20 milhões do Bradesco, mais R$ 500 milhões em 14 anos, e agora, em 2023, mais 78 milhões do banco alemão KFW.
Se não tivéssemos um estado empobrecendo, entregue ao narcotráfico (gráfico abaixo) e com a menor expectativa de vida, certamente não estaria batendo nessa tecla de mudança. Já está na hora de dar oportunidades aos doutores em florestas da UFAM e UEA.
Embora o governo atua tenha recebido o estado com quase metade na pobreza, nos últimos quatro anos do atual governo, saímos de 49% para 58% de pobres mesmo tendo o maior patrimônio florestal do mundo. A distância da área ambiental pública e privada dos demais setores é muito grande e só tem prejudicado quem está na pobreza.
THOMAZ RURAL
Veja o documento de 199 páginas que o PARÁ levou, depois veja o que a área ambiental do AM levou.
One thought on “PARÁ saindo na frente em razão da distância da área ambiental do Amazonas de diversos setores do Estado…”
O que precisa o Estado do Amazonas é propostas concretas e sugestões proativas! Lamentações e Guerrinhas contre quem quer que seja não agregam em nada!