Opinião:
Minutos atrás fiquei sabendo que o tão sonhado, justo e necessário reajuste salarial aos servidores do Sistema SEPROR não deverá acontecer este ano. Minha aposentadoria é via governo federal, mas não tenho como lamentar e ficar triste com essa decisão do estado que, acredito, envolva apenas reajuste para mil servidores. Convenhamos, não é um número alto para o tanto que esse grupo representa para a soberania e segurança alimentar e nutricional do estado, para produzir alimentos e matar a fome de muitos. A reunião não teve a presença da Casa Civil, embora tenha sido esperada e divulgada pelos sindicatos. A postergação para o início de 2024 vai ser levada à Casa Civil e Governador. Eu ainda acredito!
O Sistema SEPROR tem capilaridade em todo o Estado, produz alimentos que melhoram a saúde, aprendizado e segurança em qualquer lugar do mundo. Geram negócios e renda digna.
Cadê a ALEAM para apoiar os servidores do Sistema SEPROR? Só querem a SEPROR, as unidades locais do IDAM para uso político eleitoreiro?
Cadê as milionárias ONGs ambientalistas para apoiar os servidores do sistema SEPROR? Mostrem a cara, não se escondam.
Vocês entendem agora o motivo de cobrar transparência nesses novos 78 milhões do banco alemão? Esses deveriam ir para o Sistema SEPROR, e não para a FAS, que divulgou edital para contratar um gerente para esse 78 milhões. Isso é brincar com dólar e euro!
Sou do AGRO familiar e empresarial, não faz sentido o equilíbrio fiscal do estado cair no colo de mil servidores que sabem o que fazer para mudar o cenário econômico do Amazonas e ajudar a indústria, comércio e serviços.
Tenho esperança porque o assunto da reunião desta tarde será levado a quem tem a caneta da decisão. E o governador Wilson Lima, que já conhece o estado de ponta a ponta, sabe o papel desses mil servidores lotados no AGRO público do Amazonas.
Eu ainda acredito!
THOMAZ RURAL