Breve relato da minha visita à COOPFAMMA

Opinião:

Semana passada estive em Manacapuru para acompanhar ação social da SAMEL junto a produtores rurais do Município. Por sinal, uma significativa ação social que demonstrou, apesar dos milhões investidos na área da saúde pública ao longo de décadas, o quanto nosso povo precisa de atenção básica nessa área. Parabéns à SAMEL por essa nobre iniciativa.

Contudo, aproveitando o pouco tempo no município em que fiquei mais próximo durante minha gestão na Conab, com zona rural produtiva, já com bom nível de organização, fui visitar o armazém da COOPFAMMA.

Quem viu o início desses produtores, lá em 2004/2005, alavancados pelo PAA, criado no governo do PT (o que é bom tem que ser elogiado, meu partido é o Amazonas) fiquei muito feliz em ver a estrutura. Não sou cego como alguns partidários que ignoram o desvio de bilhões, espero não se repetir.

O apoio do FPS do governo estadual foi fundamental para esse crescimento. Já tem caminhão, frigorífico etc.

A COOPFAMMA, que já tem seu Núcleo Feminino de Negócios da OCB, assim como outros grupos formais, ainda passam enormes dificuldade em comercializar a produção principalmente em momentos de safra. A ADS ainda não está atendendo o comando do governador Wilson Lima que pede foco no pequeno agricultor com as compra públicas. É muito para o grande (que nem deveria estar no PREME, mas em outro programa a ser criado), quase nada para grupos formais que tem milhares de famílias inseridas dentro desse contexto. Se fizerem o levantamento, eu tenho, vão ver a disparidade que não aceito. Isso já vem de antes do atual governo, mas infelizmente piorou. Ainda tem tempo para corrigir, em especial o fornecimento de carnes, polpas e pescados. Repito, insisto porque foi promessa de 2018 que eu fiz o governador assumir, mas os auxiliares ainda não cumpriram.

Outro assunto que sempre falei em Manacapuru, mais ainda com a Núbia, é o fato de não ter a mínima estrutura de beneficiamento coletivo dos produtos da zona rural de Manacapuru. Mamão, melancia, goiaba e outros poderiam virar doces e ganhar mais tempo para vender, inclusive nas compras públicas. Também estrutura mínima para embalar macaxeira à vácuo, ensacar farinha e tantas outras ações que eu chamo de “feijão com arroz”.

Mas vejo ONG recebendo 78 milhões para não fazer nada, ou fazer muito, muito, muito pouco.

Não desistam luta, sem vocês não teremos o que comer, vamos trazer tudo de fora. Vera, Eliana, Veridiana, por favor, não fiquem com raiva do gordinho, a visita foi rápida. Se Deus quiser, breve estarei com vocês.

THOMAZ RURAL

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