Opinião:
Espero, sinceramente, que o senador Plínio Valério vá até o final dessa CAIXA PRETA. Durante minha atividade profissional, como gestor da Conab, fui a vários encontros da FAS, do IPÊ e visitei o IDESAM. Fui como servidor público, nunca recebi e nem deveria receber qualquer centavo. Era meu dever! Esforcei ao máximo para levar informações de todos os programas de geração de renda do governo federal, ainda falava sobre os do Estado e de outros ministérios. Sai suado, mas feliz em levar essas informações. Nunca neguei um convite sequer. Penso que fiz bem feito porque, no mesmo mês que deixei a Conab, em 2017, recebi convite para coordenar projeto em uma delas. Guardo esse e-mail até hoje. Na FAS, fui até quando estava na SEPROR, nos três meses em que fiquei no atual governo, fui representar o Petrucio em mais um encontro de liderança.
Só não imaginava, não tinha a menor ideia, que por trás desses encontros tinha uma movimentação gigantesca de recursos financeiros. Agora, chegou a hora de saber, exatamente, o que foi feito e quanto chegou na ponta.
O senador, quem sabe, poderá ser tentado e testado, espero que resista a tudo. É o povo humilde que o elegeu que merece essa resposta. Até para que saibamos separar quem acertou e quem errou, pois novos recursos estão chegando. EU QUERO SABER!
THOMAZ RURAL
Abaixo, matéria da assessoria do senador Plínio Valério e vídeo da CPI.
Soma de recursos recebidos por ONGs investigadas pela CPI chegam a mais de R$ 1 bilhão
“Se esses recursos fossem utilizados de forma adequada, a situação atual seria diferente”, afirma senador Plínio Valério
Brasília – A soma de recursos recebidos por ONGs que estiveram na CPI das ONGs chega a mais de R$ 1,4 bilhão. Essa é a contagem da Comissão com base nas interpelações feitas pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM) aos dirigentes da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPE) e do Instituto Clima e Sociedade (ICS) que compareceram à Comissão para responder sobre os valores arrecadados e o que fizeram com esses recursos.
Apenas a FAS, ONG que tem Virgílio Viana como superintendente-geral, arrecadou R$ 400 milhões. O senador Plínio Valério também quis saber qual o salário de cada dirigente, mas todos negaram a mostrar seus contracheques, disponibilizando-se a apresentá-los reservadamente, de forma sigilosa.
“Estamos expondo a realidade. A caixa-preta foi aberta. Quatro ONGs que estiveram aqui arrecadaram coletivamente 1,4 bilhão de reais. Se esses recursos fossem utilizados de forma adequada, a situação atual seria diferente. Na Amazônia, enfrentamos carências significativas em infraestrutura, saúde, desenvolvimento e oportunidades de emprego, enquanto as ONGs recebem quantias exorbitantes que, segundo alegam, visam à preservação da floresta, mas mantêm nossa população em condições precárias e enriquecem em nome delas”, afirmou o senador amazonense.
“É importante destacar que não somos contra o dinheiro estrangeiro para beneficiar nossa população. No entanto, não podemos ficar dependentes desse dinheiro ou ser meros executores das vontades dos doadores do Fundo Amazônia, como Noruega, Alemanha, Canadá, Holanda e Estados Unidos, que têm interesses próprios em petróleo, carvão, madeira, nióbio e potássio”, completa Plínio Valério.
Já é consenso entre o presidente da CPI, o relator senador Márcio Bittar (União-AC) e demais membros da CPI propor medidas que aperfeiçoem o Fundo Amazônia, garantindo mais transparência na aplicação dos recursos. Além disso, medidas que assegurem mais transparência nos recursos que ONGs arrecadam do exterior e como aplicam para beneficiar as populações da floresta.
