Antes de divulgar a mensagem que recebi, apresento um breve currículo do presidente da OCB-AM, José Merched Chaar. Possui graduação em Farmácia Bioquímica pela Universidade Federal de Santa Maria(1974), mestrado em Ciência de Alimentos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro(1981) e doutorado em Food Technology And Science pela University Of Tennessee(1990). Atualmente é Outro (especifique) Professor Adjunto da Universidade Federal do Amazonas. Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Tecnologia de Alimentos.
Abaixo, comentário que recebi do Merched, leitor do BLOG que sempre estará aberto às suas contribuições sempre muito equilibrada, fundamentada e pensando no melhor para quem vive no Amazonas.
“…Bom dia Thomaz,
Li seu artigo e lembrei do Dr. Paulo de Tarso Alvim, o mais influente fisiologista vegetal brasileiro das 04 últimas décadas. Mineiro de Ubá, Ph.D. pela Universidade de Cornell – USA, um dos fundadores da CEPLAC e Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Amazonas em 1985. Em 1990, atendendo convite do Governo Japonês, fizemos uma viagem à Tóquio para tratar de Amazônia e Meio Ambiente, juntamente com Rodemack Castelo Branco. Durante uma discussão acalorada sobre queimadas, Dr. Paulo calou a boca dos ambientalistas radicais ao afirmar: ” … na pequena agricultura de subsistência, aquela que nosso caboclo não tem apoio de máquinas, insumos ou técnicas apropriadas para o preparo da terra e plantio, o fogo pode ser um grande inimigo da natureza, ou um aliado importante para o homem do campo, tudo depende de como ele (o fogo) é usado.”
A diferença, meu caro Thomaz, é que a fumaça de queimadas é facilmente detectada, já a emissão de CO2 oriunda da queima desenfreada de combustíveis fósseis, não é vista, mas polui bem mais nossa atmosfera. Minha opinião: Ofereçam ao pequeno agricultor alternativas não prejudiciais ao meio ambiente, antes de condená-lo a passar fome...”
Obrigado José Merched Chaar
THOMAZ RURAL