Errou senador! O AM tem AGRO sustentável do pequeno ao grande produtor! Explico o motivo de não ser MAIOR….

Opinião:

Reflexões sobre o discurso do senador Omar Aziz durante almoço em que foi homenageado em Brasília.

O senador Omar Aziz, se referindo ao Amazonas, errou ao dizer que no “…meu estado não se produz um grão, não se produz uma arroba de carne…”. Em 2012, então governador do Amazonas, lançou o AMAZONAS RURAL. Veja no link http://www.idam.am.gov.br/governador-lanca-programa-amazonas-rural-para-impulsionar-setor-primario
Eu até posso procurar entender essa errada afirmativa do senador quando, em outra parte do discurso, ele diz que aqui no Amazonas “somos proibidos de plantar e criar“. Isso é fato! Acredito que o “não se produz” tenha ligação com o “somos proibidos” e por isso não temos produção expressiva, mas temos sim produção de carne e grãos;
Contudo, esse discurso não é a melhor estratégia para virar o jogo da proibição a que estamos condenados até dentro da legalidade. É esse discurso que querem alguns ambientalistas que captam recursos internacionais com o discurso do “santuário”, mas travam o Amazonas e fazem aumentar a pobreza. Nem ZEE temos senador Omar;
O senador, que já foi governador, deveria dizer quem “proíbe“, pois não é o código florestal, pois permite 20%. Com amplo conhecimento de Amazonas, pois já foi ocupou vários cargos públicos, deveria dizer quem proíbe, dar nome aos bois. Repito, não é o código florestal. Essa transparência é necessária, pois a insegurança alimentar já chega a 60% em nosso Estado. Quando Wilson assumiu o governo já estava em 50%, então, não adianta jogar toda culpa no atual governo estadual, pois não é verdade. Isso já vem de longos anos, e também aumentou no atual governo por ainda não ter tirado do governo quem trava e vem usando os mesmos métodos desde 2003. Tem que dar nome aos bois, já que o código florestal permite 20%, e até hoje só usamos 3%, temos 97% preservado, e assim vai continuar, pois não seremos irresponsáveis como foi boa parte dos países do mundo;
Nesse encontro com a classe empresarial onde ele foi homenageado, deveria dizer que, apesar de termos 97% da floresta intacta, temos 60% com fome, não temos o ZEE concluído, não ganhamos um centavo com a floresta em pé, com o verde em benefício da população que aqui vive. Deveria dizer que regularização fundiária e licenciamento ambiental continuam nos discursos, e no acesso ao financiamento rural ocupamos uma das últimas posições no Brasil.
Era também preciso dizer que continuamos isolados sem ter a BR-319 asfaltada;