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O ministro Carlos Fávaro foi representado pelo seu assessor especial Carlos Augustin na primeira reunião da Câmara Setorial de Fibras Naturais. Em se tratando de FIBRAS NATURAIS é evidente que o tema CRÉDITO DE CARBONO entrou em pauta. Abaixo, palavras do assessor do ministro sobre o CRÉDITO DE CARBONO:

• “…se disser para o produtor americano que uma determinada reunião vai tratar de CRÉDITO DE CARBONO não vai ninguém…”;
• porque “…prometem muito e não dá em nada…”;
• ainda é “…muito complexo por enquanto...”;
• a “…tendência é complicar demais, aí não sai nada…”

Depois disso, o ministro afirmou que é muito melhor o “…financiamento mais barato de práticas sustentáveis…“.

Volto a lembrar que o “crédito de carbono” nasceu em 1997, portanto, já temos mais de 25 anos falando sobre o tema. Hoje, o assessor especial do novo ministro da agricultura, que esteve recentemente nos Estados Unidos, fez as afirmativas acima.

Concordo integralmente com o assessor, isso é coisa para outras gerações, e torcendo que dê certo. Depois da COP o que mais se fala por aqui é mercado do CRÉDITO DE CARBONO como se fosse a salvação do interior. Não será! E se for, vai demorar demais, os 59% que passam fome não aguentam mais esperar.

O assessor do ministro deu o caminho, que é o “…financiamento de práticas sustentáveis...” que a Embrapa já tem, sem inventar a roda e nada de novos projetos.

Só que por aqui nem o ZEE nós temos porque as lideranças ambientais nas duas últimas décadas não quiseram fazer (devem ter suas razões), mas felizmente o governador Wilson Lima, diferente dos anteriores, já deve ter percebido a enrolação e já disse que neste mandato entrega o ZEE do Amazonas.

Recurso já teve no passado, mas devolveram. O Fundo Amazônia tá aí pro ZEE.

THOMAZ RURAL