É aqui que Alemanha, Noruega, França, Vaticano etc etc devem investir no Amazonas…

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Essas imagens são do Igarapé do Mindu, aqui na capital de Manaus, na cara de todo mundo, principalmente de quem faz caminhada diária. De onde vem esses produtos (maioria plásticos), até posso imaginar, mas não posso afirmar.

É por aqui, pelo Mindu, e pelo ZEE, que a Alemanha, Noruega, França, Vaticano etc devem investir recursos financeiros, e não não no interior da floresta que tá verde e 98% preservada. Na floresta, o investimento tem que ser apenas no SER HUMANO e direto na conta dele, sem intermediários, sem congressos, seminários, GT´s, simpósios, encontros, consultorias ou algo assim.

Até hoje, os manejadores do pirarucu estão sem receber mais de um milhão da PGPMBio por falta de recurso do governo federal. Venderam abaixo do custo de produção na safra passada, e não receberam a subvenção federal. Conab tem o nome e CPF de todos ELES para fazer o depósito, é só perguntar, mas nada até agora. Em outra postagem, vou mostrar três fotos em que apareço, juntamente com a Ianelli e Kelma, 12 anos atrás, apresentando a PGPMBio para membros de universidades de Berlim. Falei dos manejadores, do acesso ao crédito, mas nada andou….isso foi no Rio de Janeiro, 12 anos atrás, convidado pela presidência da Conab para fazer essa apresentação junto com queridas colegas Ianelli e Kelma.

Reduzir a pobreza no Amazonas é muito fácil, é seguir esses passos….

  1. Dar nome a todos os titulares de terra no Estado, isso se chama regularização fundiária. Quando houver algo fora do código florestal já tem satélite suficiente para identificar e punir quem errou. Mas sem saber quem é o dono da terra fica difícil, se atira pra todo lado. Pelo tempo que o assunto é postergado para que não querem identificar o dono…parece que fica melhor assim;
  2. Finalizar o ZEE, enrolação de décadas da área ambiental de vários governos, mas agora parece que vai andar na SEDECTI, pena que perdemos três anos do assunto em outra secretaria, mesmo o governador Wilson Lima pedindo prioridade;
  3. Com os passos acima, o licenciamento ambiental sai rápido, os pronaf´s andam, e o interior volta a sorrir. Sabem a razão?
  4. É simples, o crédito rural fica mais fácil de ser liberado…

É por aí o caminho, como sempre dizia em seus artigos o meu estimado e saudoso amigo Eurípedes Ferreira Lins, ex-presidente da FAEA.

Um amazonense de Boa Fonte, ou melhor, de FONTE BOA, que nunca desistiu de defender o SETOR PRIMÁRIO, o produtor rural.

Abaixo, as fotos do MINDU após forte chuva…Repito, é aqui na capital que esses recursos da Alemanha, Noruega, França, Vaticano devem ser investidos….

THOMAZ RURAL

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