Em que gaveta está o ZEE do AM?

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Todos sabem que continuo e continuarei apoiando o governador Wilson Lima por tudo que tem feito em dois anos e meio (que os outros não fizeram em décadas) de resgate de pautas históricas do setor que sempre defendi neste espaço, nos meus artigo do JC, e na atividade profissional. Quanto a questão salarial dos servidores do setor primário, tenho certeza que o governador e sua equipe vão encontrar um novo caminho, um novo valor, um novo percentual, pois conheço sua sensibilidade. Acredito que venha novidade nessa direção.

Agora, se tem um assunto que não anda, que tá engatado na SEMA é o ZEE. Aliás, não sei como está hoje, mas se ainda tiver na SEMA tem que passar para SEDECTI.

A matéria abaixo, no meu blog, é do dia 23 de março de 2019, eu ainda estava nos três meses que prometi ao governador e Petrucio ficar no governo pra tentar contribuir em algumas pautas. Esse encontro da foto foi no gabinete do secretário da SEMA, e o interesse da SEPROR (orientado pelo governador) era tão grande que tínhamos quatro representantes. Como pode ser visto na imagem, sem a presença do titular da SEMA. Além desse encontro, acredito que teve mais dois, um deles com o secretário Jório presente (também na SEMA), mas novamente sem o titular da pasta. Nesse dia, 23/03/2019, ouvi que dinheiro não seria problema. Teria que fazer chamada pública pra contratar empresa para executar o serviço. Mas, passados 2 anos e 6 meses como está esse assunto do ZEE na SEMA? Já perguntei várias vezes, mas sem resposta, mesmo sendo fiel defensor do governo Wilson Lima no setor primário nunca tive uma resposta.

Abaixo, mostro várias postagens de que esse assunto vem sendo discutido desde 2013, mas tem postagens de antes de 2013, portanto, mais de 10 anos, se duvidar uns 20 anos, e não anda. Tem até depoimento do Valdenor Cardoso datado de 2019 (abaixo), quando ainda não estava no atual governo dizendo que “os gestores nunca tiveram boa vontade com o ZEE“. Eu concordo com o Bolacha! Já faz alguns anos, desde os tempos do governador Eduardo Braga, que a área ambiental é dirigida por profissionais oriundos da FAS, uma Fundação bem articulada, nacional e internacionalmente, com técnicos competentes, onde reconheço sua importância em alguns temas, mas discordo em outros, principalmente na questão que envolve a geração de renda.

Já está na hora da SEMA ter um gestor ligado a outra fundação, ou da UFAM, IFAM ou UEA (tem gente nova, boa e da região na academia). A mudança é benéfica, quando deixei a Conab, o meu substituto fez coisas boas que eu nem pensava, nem imaginava fazer. A mudança na SEPROR de um gestor político para um gestor técnico trouxe resultado e pautas técnicas travadas há décadas.

Gestores oriundos da FAS já deram sua contribuição no governo Eduardo Braga e, desde 2019, no governo Wilson Lima, agora é preciso ter mudança, aliás, como diz o ditado “nada é permanente, exceto as mudanças”. Os dois gestores a que me refiro são inteligentes, mas tá na hora de mudar de visão no Amazonas, ou seja, uma visão que seja inquestionável da preservação dos 97% da floresta, mas com o caboclo com dinheiro no bolso, e não apenas alguns centavos. Não faz sentido o governo Wilson ter assumido o estado com metade da população na pobreza, segundo dados do IBGE.

Vocês vão observar nas postagens antigas as cobranças, os vários alertas sobre a urgência no ZEE, e também no ZARC, que felizmente esse último o governador Wilson Lima abriu as portas do governo estadual para a Embrapa agir e finalizar o ZARC do AM de algumas culturas. O CAR também já rola desde 2013.

Enfim, participei desse encontro (foram três) a pedido do governador e do secretário Petrucio, mas não vejo andar esse assunto. Até gostaria de saber, pode ser que esteja tudo sendo finalizado e não estou sabendo. Só sei da importância da ferramenta, e por esse motivo sempre cobro.

Não votei no Bolsonaro nem no Haddad no segundo turno da última eleição, mas se tem um acerto do Bolsonaro foi colocar um freio no Fundo Amazônia. Esse recurso não pode ir mais para entidades para fazer reuniões, congressos e seminários que acabam em nada, tem que ir direto para o bolso de quem vive na floresta, sem intermediários e projetos mirabolantes. E o motivo é simples: tudo que fizeram no Amazonas com o recurso desse fundo não adiantou porque temos metade da população na extrema pobreza. Em outra postagem vou mostrar vídeo que eu fiz aqui na capital esta semana, aqui no Passeio do Mindu, que deveria passar em Glasgow e no Vaticano, mostrando como está a situação das pessoas que vivem na capital que tem centenas de indústrias e talvez a mais preservada do planeta. Imagino no interior.

THOMAZ RURAL

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