Opinião do BLOG
Esse foi o SEXTO leilão realizado pelo governo federal/MAPA/CONAB vendendo MILHO do estoque público localizado em Mato Grosso. Teve apenas um pequeno lote estocado no Rio Grande do Sul.
Mais uma vez NENHUM adquirente do nosso AMAZONAS.
Até hoje, no meio parlamentar, seja em Brasília ou na ALEAM, só identifiquei a manifestação do deputado federal Alberto Neto questionando o MAPA sobre o grave momento que atravessa nossos criadores rurais. É preciso união da bancada, ou então vamos assistir o quebra quebra de criadores rurais desistindo da atividade, e cada vez mais entrando OVOS de outros estados.
Nos leilões, o nosso acesso é ZERO até hoje. Mais de 300 mil toneladas negociadas, nenhum kg ao Amazonas. Nesse último, divulgado no site da Conab, identifiquei apenas o nome de uma empresa (lista abaixo), de Vilhena, em Rondônia, com nome parecido a uma existente em Manaus que adquiriu 1,2 mil toneladas. Se for a de Manaus, certamente é uma filial sediada em Rondônia.
Já no Programa de Vendas em Balcão, aquele que o estoque de milho já está na Conab/Amazonas (Distrito Industrial), em UMA SEMANA, a regional da Conab/AM só foi procurada por SEIS CLIENTES. Então, tá mais do que evidente do que o preço do milho praticado no Amazonas está totalmente fora da realidade de mercado, muito alto. Assim não faz sentido manter um PROGRAMA, que é SOCIAL DE ABASTECIMENTO.
Nosso setor primário precisa de mais representantes na ALEAM e na BANCADA FEDERAL.
Nesse último leilão de milho, o do Aviso 198, o preço médio fechou em 0,48 kg (doc abaixo)
No Amazonas, a Conab tá vendendo a R$ 0,93 kg (quase o dobro). É fácil concluir que só os adquirentes de Mato Grosso estão levando vantagem.
É preciso ter um bônus ao adquirente do Norte nos leilões, e a volto do subsídio no Programa de Vendas em Balcão (pequeno e médio). Se tem subvenção federal para escoar a LARANJA do Rio Grande do Sul, tem que ter para escoar o MILHO para os criadores rurais que vivem no estado mais preservado do planeta.
Sinceramente, não estou entendo o silêncio da Associação Amazonense de Avicultura com essa situação. Será que já desistiram de lutar, EU AINDA NÃO, nem que eu fale no VAZIO, mas vou defender o que entendo ser JUSTO com nosso produtores rurais. O estoque de milho foi feito com recursos públicos.
Com a palavra a ALEAM e a BANCADA FEDERAL
THOMAZ RURAL