Opinião do BLOG
Ontem, tive a oportunidade de ouvir várias manifestações durante o evento que debateu a cadeia produtiva da BORRACHA. Evento articulado pela SEPROR e SEDECTI que contou com a presença do seringueiro ao superintendente da SUFRAMA. Muito prestigiado, e com pessoas que realmente conhecem da atividade e com brilho nos olhos para voltar a produzir, levar renda aos seringueiros e abastecer a indústria.
No meu entendimento, o ponto mais relevante e estratégico para essa cadeia foi saber que, finalmente, a abandonada USINA DE BORRACHA de IRANDUBA está sendo assumida pela empresa RUBBERON. Se isso realmente acontecer é justo destacar o empenho da AFEAM, IDAM (Malvino foi quem me deu essa notícia quando eu ainda estava na SEPROR) e a determinação da RUBBERON.
O sócio da empresa garantiu, publicamente, que compra toda a produção do estado, e que a atual produção ele absorve em apenas 15 dias. Portanto, temos mercado para o extrativismo, cultivo e o pesquisador da Embrapa Everton Ribeiro sempre a nossa disposição (que bom rever o Everton, tenho enorme respeito por esse profissional).
Não tenho nenhuma dúvida que se a USINA voltar a funcionar toda a cadeia volta a rodar e sairemos das atuais 400 toneladas para 1,5 mil toneladas em poucos anos.
Ontem, também ouvi o depoimento de um seringueiro e do representando do CNS. Eles disseram que querem a reativação do extrativismo da borracha. O seringueiro quer voltar a atividade, então, quem somos nós pra dizer que não. Nosso papel é viabilizar o crédito, apoiar na comercialização e pagar a subvenção com AGILIDADE.
Escolhi essa imagem para a postagem por uma razão. Aparece o secretário, a indústria que tá assumindo a USINA e, principalmente, vários guerreiros amigos de diversos municípios que lutam pela atividade. Um momento que já é histórico pelo resgate da USINA, mas pode ser ainda maior com o aumento da produção.
Mais um grande passo construído a várias mãos, mas contando com incondicional apoio do governo Wilson Lima. Aliás, um dos 20 compromissos.
Notei algumas ausências nesse encontro de GERAÇÃO DE RENDA e SUSTENTABILIDADE, mas vou ficar por aqui. Espero que na próxima apareçam, pois ninguém segura desmatamento sem colocar dinheiro no bolso de quem realmente MORA e defende a floresta em Pé.
THOMAZ RURAL