Opinião do BLOG
Até hoje não consegui entender a razão dos últimos ocupantes da “Compensa” não terem pago, EM DIA, a subvenção de apenas R$ 0,40 kg ao juticultor. Além do não pagamento no mesmo ano da safra, como aconteceu ontem em Codajás, deixaram atrasar por inaceitáveis longos 5 anos.
Nesses cinco anos a culpa não foi dos secretários que passaram pela SEPROR, acompanhei todos eles, sei que pediam ao governador para pagar os juticultores, mas NÃO foram ouvidos. Um deles ainda disse que não poderia pagar a subvenção em razão de ter que comprar remédio para os hospitais. Depois vimos o que aconteceu nas “maus caminhos”. Então, dinheiro sempre teve, o que nunca teve foi prioridade ao setor primário, no caso, com o setor de fibras.
Na foto acima, temos dois parlamentares da legislatura passada, a Alessandra e o Adjuto. Acompanho, sempre que possível, o trabalho deles no setor agropecuário local. Então, assim como o ex-secretários, sei que os dois também cobraram, e muito, o pagamento dessa subvenção ao longo desses cinco anos. Também lembro que o Dermilson e o Luiz Castro também cobravam. A “Compensa” não ouvia nem aliados em determinados assuntos. Enfim, a ALEAM não foi ouvida.
Agora, em apenas 11 meses, o secretário Petrucio Magalhães conseguiu, desde a campanha, sensibilizar o governador Wilson Lima, e o vice Carlos Almeida, para que essa dívida fosse quitada com os juticultores. Que bom!
Conheço o seu ORESMAR MEDEIROS de vários eventos. Deve tá feliz com os R$ 8.210,59, pois tá recebendo dentro do mesmo ano safra.
Finalizo, ratificando que NÃO faz o menor sentido um estado que tem um dos maiores parques industriais do Brasil, com uma boa arrecadação anual, deixar o juticultor sem receber 3, 4, 5 ou 10 mil reais de subvenção por longos 5 anos.
Que não volte mais esse período!
Obrigado Wilson, esse é mais um dos 20 compromissos que estão sendo colocados em prática. Que venham outros! O interior agradece!
THOMAZ RURAL