PISCICULTORES estão entre os beneficiados, mas regras precisam ser diferenciadas ao NORTE

Opinião do BLOG

Já escrevi outras vezes afirmando que a PISCICULTURA já havia sido incluída nos LEILÕES de venda do estoque público de MILHO, e que a NÃO inclusão da PISCICULTURA no Vendas em Balcão era falta de prioridade e de pressão política para que os pequenos piscicultores do Brasil, clientes do PROVB, também pudessem comprar milho.

Na próxima quarta, dia 23, o governo federal pretende vender 50 mil toneladas de milho do ESTOQUE PÚBLICO, COMPRADO COM DINHEIRO PÚBLICO, para criadores rurais, inclusive a atividade de piscicultura, o peixe. O aviso até contempla as duas palavras, ou seja, PISCICULTURA e PEIXE,  além, evidentemente, de aves, suínos, caprinos, bovinos e ovinos.

Lendo os motivos dessa iniciativa (registrado na matéria abaixo) do governo federal, é fácil perceber que nossos criadores rurais estão enquadrados na necessidade de acessar parte dessas 50 mil toneladas. Contudo, sabemos que, dependendo da origem e do preço, não passarão de 3 ou 5 criadores do estado que deverão acessar. Esse milho está em Mato Grosso, nos municípios de SORRISO, IPIRANGA DO NORTE, NOVA UBIRATÁ e DIAMANTINO.

Esses poucos criadores de Manaus que reúnem estruturas para acessar esse tipo de comercialização (leilão)  deveriam receber uma subvenção para amenizar o custo logístico. O governo federal deveria contemplar os adquirentes da Região NORTE, em especial do Amazonas, com esse subsídio por razões sociais, econômicas e ambientais. A concorrência é desleal na comercialização de ovos com boa parte  dos adquirentes dessas 50 mil toneladas que, certamente,  estarão ao lado do armazém que está com o milho público armazenado.

Para o pequeno criador, entendo que já passou da hora de incluir a piscicultura no VENDAS EM BALCÃO e com preço subsidiado ao NORTE. Se o governo federal já incluiu a PISCICULTURA nos leilões, então, o que falta para incluir no Vendas em Balcão? Pressão política, pois a fundamentação para os critérios já tem mais de 5 anos que o MAPA teve acesso. 

A palavra está com os deputadores federais e senadores da nossa bancada.

Sei que o governador  Wilson, a SEPROR, Associação Amazonense de Avicultura, e entidades como a FAEA, FETRAGRI e OCB defendem o subsídio ao médio e grande, assim como a inclusão da piscicultura no VENDAS EM BALCÃO também com preço subsidiado.

O AMAZONAS PRESERVADO (97%) PRECISA DE TRATAMENTO DIFERENCIADO.

THOMAZ RURAL

 

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