Opinião do BLOG
Amanheci feliz com essa manchete do Jornal ÀCRÍTICA desta segunda. Há anos alertava para o enorme desperdício nas feiras de Manaus, ninguém ligava, os objetivos, as prioridades eram outras.
Felizmente deu Wilson/Carlos, desde a campanha e na transição ouviram essa necessidade de reduzir esse inaceitável desperdício que acontece na capital que tem mais de 500 mil passando fome.
Petrucio assumiu o comando do Sistema SEPROR, e com sua equipe, vem mostrando que é possível, com grande ajuda dos feirantes, e do sindicato, SEMACC/Prefeitura de Manaus, SESC/Mesa Brasil, entre tantos outros, fazer a triagem de produtos que iam para o lixo. Sem a sensibilidade dos FEIRANTES não seria possível. Meu amigo Luiz Castro sempre defendeu essa bandeira, inclusive na transição. A UNINORTE, por meio do professor Carlos Henrique, também mostrou que essa ação era possível.
Em poucos meses, o número já chegou a 31 toneladas.
Esse ação não tem nem deve ter dono, o estado, no atual governo, apenas iniciou uma articulação com os parceiros acima, que vem mostrando sinais positivos, e que deve ganhar força, estrutura e prioridade, pois tem ligação direta com a segurança alimentar e nutricional do seu povo. Por entender ser inaceitável desperdiçar alimentos, o atual governo estadual incluiu esse apoio no âmbito do Plano Safra AM. É tão difícil produzir alimentos, então, qual a razão de não se evitar o desperdício?
Matar a FOME é a ação mais importante de um governo, depois vem a saúde, educação e a segurança. Povo mal alimentado fica doente, não consegue estudar, e se não tem comida é sinal de desemprego, e desemprego é sinônimo de violência.
Essa ação deve ser PERMANENTE, só parar quando não tiver mais ninguém com FOME. Os governos apenas apoiam, e que cada vez mais tenhamos a parceria da iniciativa privada.
THOMAZ RURAL
