Opinião do BLOG
Continuam os entendimentos visando encontrar caminhos para a produção/comercialização de QUEIJO no Amazonas, em especial em Autazes e municípios vizinhos. O encontro de ontem, que aconteceu na sede da FAEA, teve a presença da ADAF, MAPA/SFA/AM, SENAR e de especialista em QUEIJOS ARTESANAIS da EMATER de Minas Gerais, Elmer de Almeida.
Queijo, seja ele qual for, é produto de origem animal, portanto, a comercialização só é permitida se tiver o SIM, SIE ou SIF. Portanto, é proibido vender QUEIJO fora dessas condições.
Agora, de um lado, tem produtores que querem se legalizar, mas encontram dificuldades de todas as ordens.
Mas também tem produtor que não quer se legalizar, por diversas razões, entre elas, deve ter mais vantagem financeira, mas é ilegal, não pode continuar, tem que ser fiscalizado, pois é questão de segurança alimentar e nutricional.
De outro lado, tem os laticínios da região que tem o SIE, dizem que tem mercado em Manaus (eu acredito, pois sou um dos fiéis consumidores), mas não conseguem matéria-prima (leite) para atender a demanda em razão da concorrência com os queijos sem o SIM, SIE ou SIF.
Bem, a esperança, com a presença do especialista, é que possa ser encontrada uma forma de produção dentro dos padrões regionais, mas que garanta a qualidade do produto, que garanta o SIE, já que normalmente o destino é MANAUS.
No meu entendimento deve haver fiscalização, e quando for pego um produtor sem SIE, sendo a primeira vez, que seja dado prazo para se legalizar e facilitado o acesso ao crédito e capacitação. Na reincidência, aplicação de MULTA e afins.
THOMAZ RURAL
