Opinião do BLOG
Ontem, no auditório da FIEAM, ouvi atentamente a apresentação da presidente do IDAM, a engenheira agrônomo da casa, Eda Oliva.
Excelente a prestação de conta, foi perfeita na transparência das ações que o IDAM, que integra o Sistema SEPROR, vem planejando e executando nesses meses iniciais de um novo governo. É sempre bom lembrar que o IDAM é o único órgão do estado presente nos 62 municípios, em alguns com mais de uma unidade local.
A Eda Oliva apresentou os programas (mecanização, calcário e sementes/mudas), e as 21 cadeias produtivas prioritárias na atual gestão. Ficou bastante claro que as atividades não incluídas entre as 21 também receberão apoio do IDAM, mas achei correta e necessária a definição de um FOCO, no caso, nas 21 cadeias produtivas prioritárias que foram minuciosamente levantadas por técnicos do Sistema SEPROR.
Tudo feito com os pés no chão, como sempre tenho dito, sem inventar a roda, fizeram o feijão com arroz.
Agora, para que as atividades do Sistema SEPROR possam ganhar escala, rapidez e gerar o tão sonhado emprego e renda no interior é preciso, urgentemente, que a “Compensa”, hoje sob a responsabilidade do Wilson e do Carlos, pautem a questão do licenciamento ambiental.
Não adianta mais reuniões em nível de secretaria. Wilson e Carlos precisam bater o martelo nesse assunto. Pra isso, basta chamar e ouvir a SEMA (toda a secretaria, não só o IPAAM), SEPROR (principalmente o IDAM, por razões óbvias), PGE e MP. Se não for assim, os avanços serão pontuais, igual ao passado. Contudo, antes de começar o debate, é preciso apresentar, em apenas dois slides, ao governador e o vice, os dados aplicação dos créditos do PRONAF e FNO no Amazonas, assim como os números do crédito da AFEAM no setor primário, bem como as atuais números das contratações dos programas do Sistema SEPROR (mecanização, calcário e sementes/mudas). O licenciamento ambiental tem ligação direta no acesso ao crédito, e tem bilhões disponíveis ao Amazonas.
Em síntese, sem definir a estratégia para dar mais agilidade no licenciamento ambiental (como acontece nos estados vizinhos), os avanços serão pontuais, e não é isso que queremos e necessitamos.
Como já disse acima, isso é pauta para o governador e o vice. Se quiserem uma opinião externa sobre o assunto, recomendo convidarem e ouvirem a FAEA e a FETRAGRI para esse necessário e urgente encontro.
Quem acompanha o THOMAZ RURAL sabe que esse assunto é recorrente, há anos falo nisso, mas acredito no Wilson e no Carlos, sei que eles vão resolver esse assunto. Já chega de PIM/ZFM, é hora do agronegócio familiar e empresarial no Amazonas, sem desmatar, tudo dentro dos 20% permitidos. Isso é possível!!!!
Quem vai ganhar com esse debate, com essa definição de estratégia é o Amazonas!
THOMAZ RURAL
One thought on “O plano do IDAM tá perfeito, mas Wilson e Carlos precisam bater o martelo na questão do licenciamento ambiental”
Em minha modesta opinião, a ideia de que …”chega de PIM/ZFM”…, considero ser um pouco radical demais, considerando que tanto a matriz econômica da ZFM, como a matriz econômica do Setor Primário e /ou Agronegócio Familiar e empresarial, podem conviver perfeitamente bem, sendo um, suporte do outro. Até porque a Agricultura Familiar pode se beneficiar muito, fornecendo para o PIM. No entanto, acredito veementemente que está mais do que na hora do agronegócio familiar e empresarial no Amazonas, se destacarem e tomarem seu lugar de destaque na sociedade e mercado amazonense, atingindo dimensões grandiosas “sem desmatar, tudo dentro dos 20% permitidos. Isso é possível!!!!”
Claro que é possível!