Foto: Djalma Junior
Opinião do BLOG
Durante reunião que aconteceu nesta terça no auditório da Receita Federal, o Grupo AMAGGI apresentou os preços que venderia o milho e o farelo de soja ao criador rural do Amazonas. Um absurdo! É a prova concreta de que o grupo não tem o menor interesse no mercado local, apenas a exportação. A dívida social que dizia ter com o nosso estado pelo visto não existe mais.
Se fosse vender no Amazonas, o Grupo AMAGGI disse que venderia a saca do milho a R$ 70 reais, e o farelo de soja ao preço de R$ 2.014,00 a tonelada. Preços superiores ao mercado local. Inaceitável para um grupo que produz milho e soja em Mato Grosso, tem transporte próprio e estrutura em Itacoatiara.
Governo passados foram generosos com esse GRUPO, mas o retorno é o que vimos hoje. É bom ressaltar que nossos produtores não estão pedindo nada de graça, tampouco abaixo do custo, mas preço acima dos atacadistas locais é brincadeira.
Um assunto de tamanha relevância ao setor primário do nosso estado só contou com a presença de um parlamentar, o deputado estadual SINÉSIO CAMPOS. Obrigado Sinésio! Quem é o presidente da Comissão de Agricultura da ALEAM? Sei que na legislatura passada era o Dermilson Chagas. E agora?
A luta de tantos anos da FAEA pelo menos teve um final, infelizmente não foi o que o Amazonas esperava. Obrigado Muni!
Se não fosse a atitude do governador Wilson e do secretário Petrucio em, logo no início de governo, procurar o Grupo AMAGGI, tenho certeza que essa novela ainda teria muitos capítulos.
Vi a presença da SFA e da Conab no encontro.
Não sei se as lideranças irão desistir desse caminho, mas com esse preço de 70 para a saca do milho e 2.104,00 para o farelo de soja por mim o papo estaria encerrado, mas o estado deveria avaliar melhor a presença do Grupo no Amazonas.
THOMAZ RURAL
Foto: Djalma Junior