Opinião do BLOG

É injustificável não ter esse auditório do Banco do Brasil LOTADO na solenidade que coloca R$ 83 milhões à disposição do Amazonas. Vi a FAEA, SUFRAMA, EMBRAPA, FETRAGRI, CONAB (Luiza), INCRA e o Sistema SEPROR, mas deveria ter muito mais.

Não identifiquei a presença de nenhuma ONG ambientalista nessa solenidade. Não entendi, pois dentro do Plano Safra existem programas que se enquadram, perfeitamente, com a missão dessas organizações. Tem o Pronaf Agroecológico, tem o ABC, entre outros, mas se não estão presente fica ainda mais difícil  entender como eles funcionam e, logicamente, colocar esse recurso no bolso do produtor rural. É preciso ter foco nas pessoas, na renda dessas pessoas que preservam a floresta, não somente em conter o desmatamento. Estamos falando em R$ 83 milhões de reais para um estado que tem metade na pobreza, segundo o IBGE.

Também não vi um vereador de Manaus, deputado estadual, nenhum deputado federal ou senador. Sei que a agenda desses parlamentares é corrida, alguns estavam acompanhando o governador em Parintins, mas estamos falando em R$ 83 milhões de um agente financeiro com pouca capilaridade no interior, mas é o maior operador do crédito ofertado no plano safra do governo federal. A presença de um parlamentar para perguntar os números do ano passado (2018) já seria uma grande coisa, pois entenderíamos o que aconteceu e, partir daí, propor alternativas para superar os obstáculos.

Enfim, agora é agir  para que esses R$ 83 milhões cheguem ao agronegócio familiar e empresarial do nosso Amazonas. O fortalecimento da ATER pública (IDAM) é imprescindível, assim como o crescimento da ATER privada.  Lembro que, além desses, tem os duzentos e poucos milhões do Banco da Amazônia. Até agora, só não sei quanto a CAIXA tem para operar no Amazonas. Já o SICOOB, que tá iniciando por aqui, pode surpreender nos números de 2019. Vamos aguardar!

THOMAZ RURAL