SEPROR quer comprar 40 t de sementes de MALVA

Opinião do BLOG:

São atitudes como essa que fortalecem a minha esperança em dias melhores ao setor primário do Amazonas. Já no início de governo, muito diferente do que acontecia em passado recente, o governador Wilson Lima, atendendo pleito do secretário Petrucio, e cumprindo promessa de campanha perante os juticultores, já tem edital lançado para a compra de 40 toneladas de sementes de malva no Pará (pra quem ainda não sabe, só existe essa semente no Pará). O estado fez sua parte, espero que apareçam interessados em fornecer sementes ao Sistema SEPROR. É inaceitável continuarmos importando milhares de toneladas de fibras de Bangladesh. Já que estou falando dessa cadeia, lembro de outros entraves que precisam ser solucionados:

  1. Subvenção estadual atrasada – Governos passados ignoraram o pagamento aos juticultores por longos anos, mas Wilson e Petrucio já confirmaram o pagamento pelo governo estadual. Deve acontecer em breve;
  2. Custo de produção – De responsabilidade do governo federal/Conab. Já vem enrolando há anos, alegando dificuldades orçamentárias para diárias e passagens de técnicos. Eu acompanho as notícias das ações da Conab divulgadas no site, portanto, posso afirmar que está faltando boa vontade com o Amazonas, e não recursos. Acredito que o novo presidente da Conab solucionará essa pendência de baixíssimo custo e de grande importância para o Brasil reduzir a importação de fibras. O levantamo do custo de produção das fibras de juta e malva é de grande importância para a cadeia produtiva, incluindo a definição do preço mínimo, entre outros;
  3. Compra de Sacaria de fibras – A Conab vem ignorando há anos essa decisão que foi aprovada pela diretoria. Espero que o governo Bolsonaro e o novo presidente da Conab, que é da casa, lance o prometido edital piloto para o Amazonas. Esse assunto já é do conhecimento da câmara setorial do MAPA, da CGU e do TCU. O trabalho técnico feito pelo Ivo Naves, ex-analista da Conab, defendendo a mudança da sacaria de plástico por fibras naturais para ensacar o milho do estoque público é irreparável. Não existe hoje no Brasil ninguém com a capacidade técnica do Ivo Naves nesse assunto. Durante a semana que está iniciando vou divulgar a ATA da reunião de diretoria que aprovou a compra de sacaria de juta e malva para uso no estoque público.  

Temos 3 senadores e 8 deputados federais, vamos aguardar quem defenderá a bandeira dos itens 2 e 3. Nossos deputados estaduais também precisam amplia

r o conhecimento sobre os programas federais e cobrar ações para o interior do Amazonas em nível federal.

Leia, abaixo, a matéria da assessoria de imprensa da SEPROR

http://www.sepror.am.gov.br/sepror-lanca-edital-para-compra-de-sementes-de-malva/

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Produção Rural e Sustentabilidade (Sepror), lançou o edital para a compra de 40 toneladas de sementes de malva, que serão distribuídas para agricultores familiares do Amazonas. A aquisição e a distribuição dessas sementes para os agricultores visam suprir a necessidade produtiva do Estado de forma contínua, obedecendo à época de plantio, com acompanhamento técnico do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) nas fases de plantio, colheita e pós-colheita, bem como o apoio da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) na comercialização da fibra. “Este edital de licitação para compra de sementes faz parte do forta

lecimento de uma cadeia produtiva importante e tradicional no Estado, que é a da juta e da malva, e visa imp

ulsionar a produção de fibras no Estado”, afirmou o titular da Sepror, Petrucio Magalhães Júnior. Uma vantagem na produção da malva é que esta pode ser cultivada em terra firme, ficando livre das enchentes anuais da região do Amazonas. Para o secretário executivo adjunto de Política Agrícola, Pecuária e Florestal do Amazonas (Seapaf/Sepror), Airton Schneider, um dos principais entraves do sistema de produção dessas fibras é a disponibilidade de sementes de qualidade em tempo hábil. “Elas não são encontradas para comercialização em casas agropecuárias, por exemplo, por isso este tipo de política pública é importante. É o retorno ao fomento desta importante cadeia, que envolve 12 municípios e 7 mil agricultores que exploram a atividade”, afirmou Schneider.

Produção de fibras no AM – A produção de fibras vegetais é um dos grandes destaques da economia amazonense, representa uma das principais atividades para comunidades ribeirinhas. As fibras são basicamente voltadas à confecção de artigos para sacaria, similares a materiais utilizados na fabricação de papel, vestuário, barbantes e tecidos para estofados e tapetes. Segundo dados do Idam de 2018, os maiores produtores da fibra no Amazonas são municípios das sub-regiões Rio Negro/Solimões, Médio e Baixo Amazonas, como Manacapuru/Vila Rica de Caviana, Anamã, Caapiranga, Iranduba, Manaquiri, Beruri, Coari, Codajás, Anori, Urucurituba e Parintins.

Mais informações: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Produção Rural e Sustentabilidade (Sepror): Mayana Tomaz

 

 

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