Opinião do BLOG:
Conheço o Petrucio desde os tempos em que era o Superintendente do SESCOOP/AM, portanto, essa iniciativa de ir até o produtor rural (bem pequeno, pequeno, médio e grande), que partiu dele desde os tempos da transição, não tem outro interesse além de conhecer, mais de perto, os problemas do nosso setor primário e, dentro do que for possível, melhorar a vida do trabalhador rural. Essa ação não é demagógica tampouco com interesse partidário.
Também vi na foto que o superintendente da SFA/AM, Guilherme Pessoa, acompanhou o Petrucio em mais uma visita ao campo. É outro gestor comprometido a quem admiro e respeito por sua conduta. Aliás, com a mudança na estrutura do ministério do Bolsonaro, a SFA/AM ganhou ainda mais importância.
O Amazonas precisa da energia de vocês! É agora, de fato, o início da virada de modelo econômico do nosso estado. Já chega de PIM/ZFM, vamos acompanhar o Brasil que vem dando certo apesar da crise.
É preciso, cada vez mais, estruturar o Sistema SEPROR (muito além dos atuais concursos IDAM/ADAF), e que o Governo Federal dote a SFA/AM de mais servidores, afinal de contas estamos no maior estado do Brasil e com novas demandas diante da mexida na Esplanada dos Ministérios. Hoje, a SFA/AM é responsável pelo agronegócio familiar e empresarial, mas a atual estrutura ainda não é compatível com essa desafio.
Veja, abaixo, matéria da assessoria de imprensa da SEPROR
Com o objetivo de conhecer as diversas realidades da produção rural no Amazonas, a Secretaria de Estado da Produção Rural e Sustentabilidade (Sepror) realizou, nesta quinta-feira (25/4), o “Dia no Campo”. Participaram da ação o titular da pasta, Petrucio Magalhães Júnior, e servidores do Sistema Sepror, além de representantes de órgãos e instituições de ensino e pesquisa envolvidos com o setor primário. O alvo da iniciativa foi o Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS-Cachoeira), no ramal da Cachoeira, em Iranduba, Região Metropolitana de Manaus.
“É uma determinação do governador Wilson Lima que nós do governo dialoguemos com o cidadão e com o agricultor. Isso nós estamos fazendo desde o começo, saindo do escritório e trazendo todas as entidades parceiras”, assinalou o secretário da Produção Rural.
O PDS Cachoeira, conhecido como Nova Catalão, abriga 72 famílias que foram assentadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), todas com uma história em comum: a comunidade rural em que viviam, Comunidade do Catalão, em Iranduba, desapareceu. Isso se deu quando as terras onde ficavam as casas, por conta do fenômeno conhecido como “terras caídas”, desbarrancaram e foram levadas pelas águas do rio Solimões.
Há dois anos, os moradores começaram a ser assentados no novo local, porém enfrentam problemas estruturais, como a falta de poços de água, escola, posto de saúde e moradia. “Vamos iniciar uma nova página na construção de uma agricultura familiar sustentável, que possa gerar trabalho, renda e dignidade para essas pessoas”, afirmou Petrucio.
Agricultura familiar – Os moradores, que já eram agricultores familiares, agora querem a ampliação da área para a produção de hortaliças, uma vez que estão impedidos de usar 80% da área ocupada que, por lei, deve ser preservada como Reserva Legal.
“Viemos de comunidade ribeirinha e aqui não podemos cultivar. Precisamos de mais áreas para o plantio”, ressaltou a presidente da Associação dos Produtores de Orgânicos de Iranduba (Apoi), Walda Marina Santos.
Eles pediram apoio no escoamento da produção, já que para eles é dispendioso transportar os produtos para comercialização nas feiras da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), em Manaus. Além disso, estão enfrentando problemas de sanidade vegetal.
“Nosso carro-chefe era a couve, mas a produção caiu 70% por conta de um problema que está apodrecendo toda a plantação”, afirmou a presidente da Associação do PDS-Cachoeira, Maria de Fátima. O pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Márcio Garcia, esteve no local, avaliou algumas plantas e recolheu exemplares para análise.
Outro que participou do “Dia no Campo”, o superintendente Federal da Agricultura (SFA/Mapa), Guilherme Pessoa, comprometeu-se a enviar uma equipe ao assentamento. “Vou pedir a uma equipe para vir aqui, verificar a questão agrícola, escola, moradia, tudo, e encaminhar para o Ministério da Agricultura, em Brasília,” garantiu ele.
O secretário da Sepror instruiu os associados a oficializar os pedidos na unidade local do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), e garantiu que vai dar celeridade às demandas solicitadas.
Participaram da visita ainda o diretor técnico do Idam, José Milton; o assessor técnico da Sepror, Luiz Otávio; o gerente de Sanidade Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf), Luiz Fernando; e o presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Fetagri), Milton Soares.