É muito bom ver o pesquisador Everton Rabelo conversando com o secretário de produção rural, Petrucio Magalhães Junior, com o IDAM (Nadiele e Luiz) e assessores. É inaceitável ter em Manaus, na Embrapa Amazônia Ocidental, um pesquisador de alto nível e com profundo conhecimento no cultivo e extrativismo da seringueira e não debater com ele os caminhos para recuperar essa cadeia produtiva que tem compradores/indústrias instaladas em Manaus precisando de algo em torno de 15 mil toneladas de borracha enquanto produzimos apenas 500 toneladas.
Sem dúvida, um excelente começo do atual governo, sem inventar a roda, fazendo o feijão com arroz em cadeias tradicionais do estado, mas ouvindo a pesquisa, ouvindo pesquisadores conhecidos internacionalmente.
É lógico que o retorno é longo, principalmente quando lembramos que a Usina de Borracha inaugurada em governos passados está fechada, sendo estratégica para o beneficiamento da produção.
A Afeam está se esforçando para fazer com que essa USINA volte a funcionar.
Tive a oportunidade, o privilégio de presenciar esse momento.
Um recomeço ouvindo as pessoas de dentro do Sistema e de fora que entendem do assunto.
Essa cadeia produtiva faz parte dos projetos prioritários do nosso IDAM e de possível convênio com a Embrapa.
Parabéns meu amigo Petrucio, é com essa determinação, conhecimento e humildade que se consegue ter um Amazonas cada vez mais forte no setor primário. No futuro, os números certamente ainda não serão os ideais, mas serão outros e bem melhores do que os atuais.
Veja, abaixo, matéria da assessoria da SEPROR.
O Secretário Estadual de Produção Rural (Sepror), Petrucio Magalhães Junior, o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Everton Rabelo e assessores do Sistema Sepror reuniram-se na manhã desta quinta-feira (11), para discutir ações que tragam o resgate e o aumento da produção da borracha no Amazonas.
O assessor da Sepror, Thomaz Silva, afirmou que boa parte do que se utiliza no Amazonas em termos de borracha é importado de outros estados brasileiros. “O Amazonas hoje possui três industrias, com capacidade para processar 13 mil toneladas de borracha, porém até o momento somente 500 toneladas são extraídas desta produção nativa”, disse Thomaz.
Petrucio Magalhães Júnior, secretário de Produção Rural, destacou que a reunião é importante para analisar alguns pontos na busca do alinhamento de futuras ações para o segmento.“É importante que tenhamos esta reunião para que possamos alinhar os passos seguintes, para apoiar o extrativista a aumentar sua colheita de material. Vamos apoiar e incentivar este processo, para o crescimento do Amazonas”, enfatizou Petrucio.O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário E Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), está identificando as cadeias prioritárias, entre elas a borracha, onde está inserido a Seringueira e também está sendo formalizado convênio com a Embrapa para fortalecer o segmento. “Após os estudos e todo processo idealizado, vamos treinar o produtor, melhorar a produtividade, dentro da realidade do agricultor, para que possa trabalhar e produzir em grande escala abastecendo o Amazonas e até o Brasil”, finalizou o pesquisador da Embrapa, Everton Rabelo.
