“14 projetos do PRONAF rejeitados pelo BASA”

Agradeço ao Carlos Queiroz, engenheiro de pesca, pela manifestação sobre a dificuldade no acesso ao crédito rural no Amazonas. Ele levanta pontos importantes que tomei a liberdade de identificar em vermelho. Aliás, gargalos históricos não resolvidos até hoje e debatidos por pouquíssimos deputados estaduais e nenhum parlamentar federal.

Isso explica a razão de ocuparmos os últimos lugares no acesso aos bilhões dos Planos Safras. Isso explica a razão de termos a menor produção agropecuária do Brasil. Contudo, o ambiente é favorável a mudanças no crédito rural, principalmente através do cooperativismo de crédito, ideia defendida, há anos, pelo atual secretário Petrucio. Entretanto, apesar de fazer esforço, não vejo sinalização para resolver os tradicionais gargalos ambientais e fundiários. É uma pena!

Esses temas deveriam fazer PAUTA CONSTANTE nos  discursos da ALEAM e da BANCADA FEDERAL, mas poucos defendem o setor primário, pouquíssimos defendem os mais de 300 mil produtores rurais do Amazonas, poucos defendem os 49,2% que passam fome diariamente no estado que tem a maior floresta preservada do planeta. Isso é um absurdo, não pode nem deve continuar. Minha torcida, minha esperança é que mude a partir deste ano.

Sem resolver os gargalos identificados pelo CARLOS QUEIROZ não avançaremos no volume que necessitamos e precisamos para virar a página da dependência econômica do modelo PIM/ZFM.

Se o BANCO DA AMAZÔNIA aplica bem os recursos nos estados vizinhos, qual a razão do baixo acesso do setor primário no Amazonas?

E os números do Banco do Brasil?

E os números da CAIXA?

Os números do AMAZONAS são vergonhosos (abaixo), e só muda com o cooperativismo de crédito e se resolvermos as questões ambientais e fundiárias, mas confesso que não visualizo, como disse antes, avanços consideráveis na licença ambiental e na questão fundiária.

O vazio bancário deixado pelo BB, BASA e CAIXA no interior do Amazonas não tem similar em nenhum outra unidade da federação, e não vai mudar, tende a aumentar, a fechar agência. Isso não é negativismo, isso é realidade, e só mudamos a realidade falando a verdade. Os números mostram isso desde 1999, repito, desde 1999.

Só ouço falar em manutenção da nossa floresta, ela tá mantida (97%). Quanto aos seus habitantes, apenas presentes em bonitos e bem preparados discursos de geração de emprego e renda, nada além, nada de concreto, bolso vazio.

Jamais desistir! Temos um novo Brasil, um novo Amazonas!

 

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