Amazonas sem MILHO do estoque público

Mais uma vez o Amazonas está sem MILHO do estoque público do governo federal prejudicando inúmeros criadores rurais que dependem do Programa de Vendas em Balcão da Conab. Isso também aconteceu quando eu estava no comando da superintendência regional.

Já disse outras vezes, e já defendi perante o Governo Federal. Isso só vai resolver, em parte, se aumentarmos a nossa capacidade de estocagem pública ou privada no estado que mais preservou a floresta ao mundo e que por questões ambientais sofre resistência para não cultivar grãos. Nem cultiva, nem tem abastecimento regular do estoque público, mas tem metade da população na pobreza (carne e ovos são itens fundamentais na alimentação).

Como não estamos num estado com alta produção de grãos (ocupamos os últimos lugares) é fácil concluir que fica difícil a iniciativa privada investir na armazenagem por razões óbvias.

Então, resta ao poder público agir para garantir o aumento da capacidade estática para, pelo menos, 9 mil toneladas em Manuas. Hoje, só temos um armazém para estocar o milho em torno de 3 mil t. É pouco! Alias, já tem trabalho da própria Conab indicando essa necessidade, pleito  já reforçado por FAEA e OCB.

Mas sem união da bancada federal e da ALEAM essa conquista fica cada vez mais distante. Ações isoladas não surtiram efeito. É preciso a mesma união que existe para defender  o PIM/ZFM, mas que não existe para defender o setor primário. Espero que mude a partir de 2019.

Já o estado, é preciso intensificar o cultivo de grãos através das ações de fomento de sementes de qualidade e, também, o acesso ao estoque de milho e soja do Grupo AMAGGI no Terminal de Itacoatiara. Aliás, ações que já estão em curso na atual gestão da SEPROR.

Também vi no site da Conab que já está em curso leilão de frete para remover 700 t para Manaus. Clique no link abaixo…

https://www.conab.gov.br/ultimas-noticias/2664-primeiro-leilao-de-frete-de-milho-do-ano-vai-abastecer-as-regioes-norte-e-nordeste

Em síntese, se aumentarmos a capacidade de estocagem em Manaus as remoções poderão acontecer em maiores quantidades evitando que problemas de licitação, frete e tratamentos fitossanitários continuem comprometendo o planejamento e consequentemente a venda ao pequeno criador do Amazonas.

Só a UNIÃO e o SETOR PRIMÁRIO salvam o Amazonas!

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