Esse é o caminho que o Amazonas deve seguir e que venho, há décadas, defendendo neste blog e nas minhas colunas do Jornal do Commercio.
Em pouco tempo, o atual governo sinaliza nesse caminho. Que bom!
Contudo, é preciso apoio da assembleia, bancada federal e dos prefeitos. Com relação aos prefeitos, em recente encontro na FIEAM, observei que jogam toda a responsabilidade pra cima do estado ou do governo federal sem qualquer plano para o desenvolvimento do setor primário. Apenas pleitos para obras, indicação de A ou B, e nada mais. Nada de concreto para o setor primário.
Não vejo, por exemplo, nenhum prefeito de municípios com potencial nas fibras se preocupar em comprar semente de juta e malva no Pará. Sei das dificuldades financeiras das prefeituras, mas não ter iniciativa nem dinheiro para comprar alguns quilos de sementes no Pará para distribuir aos seus produtores é inaceitável.
Em recente entrevista no Programa RODA VIVA, da TV CULTURA, o secretário de produção rural, Petrucio Magalhães Junior, falou do retorno da EXPOAGRO (5 anos sem…), da construção do Parque de Exposição Eurípedes Ferreira Lins, da continuidade dos programas de mecanização e calcário (com ajustes), anunciou o Pró-Sementes, o fortalecimento do polo de grãos em Humaitá e, também, em buscar a parceria com o Governo Federal para aderir ao Programa Garantia Safra fundamental aos ribeirinhos atingidos por enchentes. Quanto ao Garantia Safra, temos que aguardar qual será a decisão do Bolsonaro sobre esse programa. Espero que continue, e que a partir de 2020 o Amazonas esteja participando, pois na enchente de 2019, que deverá ser grande, o governo passado já deveria ter agido, mas não fez. Aliás, desde 2013 nada foi feito na direção do Garantia Safra.
O ZEE e ZARC também entraram em pauta no RODA VIVA….
