PREME deveria ter controles aprimorados pelo ESTADO

Concordo com o presidente da ADS quando ele afirma nessa matéria do JC que “nossa finalidade é contribuir principalmente com a renda e a qualidade de vida dos nossos produtores“, mas pergunto: A ADS tem o nome dos 300 produtores citados na matéria? Sabe quanto foi pago a cada um deles pela empresa privada? Em que municípios? Essas informações precisam ser disponibilizadas no site da ADS para um maior sucesso dos objetivos do PREME. Além disso, a ADS deveria ter uma equipe que, regularmente, visitasse os produtores fornecedores do PREME para colher a opinião, saber se estão satisfeitos, o que precisa melhorar, quanto receberam pela produção e por aí vai. Prioritariamente os que fornecem via agroindústrias. Deixo claro que não sou contra o beneficiamento privado de produtos regionais, nem poderia ser, mas tem de ter limites financeiros, saber quem são os fornecedores (agricultores/extrativistas e pescadores) e o valor pago pela empresa que beneficia. Quando o fornecimento também for feito por grupos formais (cooperativas e associações), a ADS deveria exigir o nome de todos os agricultores (a DAP JURÍDICA já registra os nomes) e, regularmente, ir direto ao produtor rural para saber o valor que ele recebeu pelo fornecimento do produto regional. Esses procedimentos minimizam a atuação de todos os tipos de atravessadores. Agora, a “Compensa” deve fazer sua parte mantendo o pagamento EM DIA. Não tenho nada contra a empresa citada na matéria,  nem poderia ter, pois gera emprego com produtos regionais. Apenas usei essa notícia para sugerir que os controles do PREME sejam aprimorados. 

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